Por José Joacir dos Santos
O Presidente da Associação dos Mestres e Terapeutas Reiki, José Joacir dos Santos, participou, em Fortaleza, Ceará, a convite dos mestres filiados naquele estado, do seminário “A Terapia Reiki e sua importância na produção do cuidado em saúde”, patrocinado pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Fortaleza, pelo “Sistema Municipal de Saúde Escola” (AMSE), o Projeto “Cirandas da Vida”, o Projeto de “Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde” (ANEPS), a Universidade Estadual do Ceará (UECE) e a Radio Ajir (www.ajir.com.br ).
Além da reciclagem dos mestres filiados e residentes no Ceará, realizada em três dias de seminário intenso, foram organizadas diversas palestras para públicos diferenciados, inclusive profissionais de saúde, médicos, enfermeiros a população reikiana da capital e cidades vizinhas, mesmo aqueles oriundos de mestres não-filiados, e também o público em geral.
O presidente Joacir também participou de reuniões com lideranças políticas da Grande Fortaleza, realizadas com a participação de representantes de várias especialidades terapêuticas, profissionais de saúde ligados ao SUS, representantes de 16 projetos sociais ativos em Fortaleza com a finalidade de discutir caminhos de integração entre os profissionais envolvidos com as práticas integrativas de saúde pública, incluindo a universidade, para um trabalho conjunto visando instalação de políticas públicas permanentes e multidisciplinares.
Fortaleza pode se tornar, em breve, em um Estado-Modelo no país, porque já está materializando e fazendo acontecer as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), para a Terapias Complementares de Saúde Humana, publicadas em 1983, ignoradas por governos anteriores e trazidas à superfície pelo Presidente Lula através de várias Medidas Provisórias. Essas diretrizes precisam ser, com urgência, regulamentadas pelos governos estaduais e municipais, de forma permanente. A saúde pública e a regulamentação das novas profissões, das novas terapias complementares de saúde humana, precisam ter bases políticas permanentes, uma vez que a saúde da Nação Brasileira não é algo passageiro nem pode ser tratada com paliativos, à mercê de administrações passageiras e impermanentes. Até agora, o Rio Grande do Sul foi o único estado a regulamentar de forma ampla as Práticas Integrativas de Saúde. São Paulo e Rio de Janeiro o fizeram de forma parcial. Os demais estados estão devendo isto à Nação.
A grande maioria dos estados brasileiros está esperando que o Governo Federal tome a iniciativa de regulamentação porque não tem conhecimento de que isso já foi feito. Falta lideranças estaduaisa/municipais comprometidas com as necessidades de saúde pública, ignorando que o país é hoje um dos mais desenvolvidos em Práticas Integrativas de Saúde Pública, antigamente chamadas de Terapias Alternativas. Reiki já é uma das terapias beneficiadas com a regulamentação estadual no Ceará. Veja a entrevista na Radio Ajir:
http://lapracsce.blogspot.com/2009/06/em-sintonia-com-saude.html