Por José Joacir dos Santos
Quando o aluno de Reiki chega ao nível II fica surpreso com a possibilidade de enviar Reiki à distância, tanto para os antepassados como para qualquer pessoa que já atravessou a linha da vida para o outro lado, assim como para si mesmo em outras vidas. Há ainda pessoas que não acreditam na eternidade da alma e isso só vai afetar a elas mesmas no futuro. Pessoas pouco instruídas e que não sabem o que é Reiki, confundem o envio de Reiki à distância, que é possível e faz parte do Nível II da Terapia Reiki, com iniciação de Reiki à distância que é impossível e não existe na Terapia Reiki.
Devido a minha formação Kardista-Xamânica-Budista, eu jamais tive dúvida alguma a respeito da continuação da vida do outro lado da linha, mesmo porque o contato com o outro lado nunca foi cortado comigo, desde a infância. Ao ver pessoas ainda incrédulas e duvidosas com relação ao mundo espiritual eu apenas tenho compaixão e sei que elas estão perdendo um precioso tempo.
O culto aos antepassados é praticado em várias regiões da Ásia, e por várias seitas e religiões, porque há a certeza de que a prosperidade nesta vida depende do bem-estar espiritual de quem já se foi. As conexões entre vivos de mortos não acabam no cemitério. O dia de finados, celebrado por todas as religiões, é uma forma de culto aos antepassados.
Ninguém corta os laços familiares apenas saindo de casa, muito menos com quem estiver do outro lado da vida – amigos e inimigos. A morte não é o fim. Muito pelo contrário, é o começo da vida real e a finalidade do ciclo de reencarnação que não tem a ver com religião. O ciclo cármico continua, independente da nossa vontade e da religião que se pratica. Se as pessoas meditassem sobre este assunto não haveria sofrimento nem fariam outras pessoas sofrerem – nem tirando a vida delas. Muito pelo contrário, quem tira a vida ou inferniza a vida de pessoas que se vão está antecipando o sofrimento que vai enfrentar quando chegar a vez de partir, porque todo mundo morre algum dia e do outro lado não tem religião. A lei da causa e do efeito não suaviza ninguém. A gente pode tentar ignorar isso como se tenta ignorar que a vida requer constantemente a mudança de pensamentos, hábitos, ações, de conceitos e preconceitos com relação a absolutamente tudo. Preconceito é ignorância.
O medo da morte precisa ser tratado com a mesma importância do medo de amar, de ser feliz, de cair da escada, etc. Qualquer tipo de medo só tem o tamanho criado por quem o segura porque tudo é mental. Já recebi inúmeros depoimentos de pessoas que obtiveram mudanças em suas vidas, até na saúde física, simplesmente por enviar Reiki aos antepassados, amigos, inimigos e obsessores. Apesar de rezar ou orar ter o poder de transformar, Reiki é mais profundo ainda.
A obsessão tem inúmeras facetas e uma delas é a capacidade de quem obsedia de não aparecer, não demonstrar, de se aproveitar da ignorância e da icredibilidade de quem obsedia. Quem morre e deixa ganchos para resolver fica preso a eles e muitas vezes isso se torna obssessão porque da outra ponta da linha tem a pessoa com a qual quem foi deixou uma pendência. Isso gera doenças, geralmente aquelas que a medicina não consegue detectar ou manda pessoas obsediadas para os manicômios, onde serão medicadas sem a menor necessidade, até adoecerem de verdade. Muitos pacientes em hospitais para loucos são apenas pessoas obsedadas. E muitas vezes a família é culpada por isso por deixar a religião cegar os olhos. Nesses casos, nem os remédios nem a terapia funcionam. A cegueira é muito forte.
Nem sempre quem obsedia o faz por maldade. A lei da causa e efeito não é negociável. Ao partir para o outro lado, cada um de nós ficará dentro dos limites das próprias imagens mentais, isto é, de tudo que acredita, não acredita ou nega. É como dormir e sonhar. A gente acorda achando que está vivendo no tempo sonhado. O problema é que quando a gente morre não tem com “acordar” e isso pode durar uma eternidade. A gente fica no mundo criado e ou vivenciado por nós mesmos, nos nossos pensamentos e crenças, preso nesse ninho por uma eternidade até receber a compaixão de uma oração ou de Reiki, não importa de quem. E isso pode não acontecer.
A grande diferença entre o tempo de recebimento entre quem está do lado de cá e quem está do lado de lá é que quem está do lado de cá tem a mente, as crenças e a racionalidade para atrapalhar o recebimento de uma oração ou de Reiki. Quem está do lado de lá é como alguém esperando água com muita sede, inclusive os obsessores. Acrescente aí os demais fatores mentais e a interferência de obsessores vivos e mortos. Quem está do outro lado, isto é, em espírito, recebe a energía de Reiki imediatamente, assim como recebe as besteiras que você diz e pensa. Lembre-se que Reiki não tem nada a ver com religião assim como espírito também não tem.
Quem tiver o nível II de Reiki, mãos à obra. A sequência é a mesma: 1,3,2,1. Ajude a quem está esperando pela sua boa-vontade e contribua para um mundo melhor, com menos laços cármicos negativos, menos rancor e ódio. Amanhã, você pode estar do outro lado com a mesma necessidade. Hoje em dia, Reiki é praticado por pessoas de todas as religiões, inclusive por pastores evangélicos, padres católicos, judeus, espíritas porque se trata de uma terapia natural, científicamente comprovada. É um remédio sem contra-indicação e livre de preconceitos.
Se o líder espiritual da sua comunidade fala mal de Reiki é porque ele ou ela tem medo de perder o emprego, tem medo de perder a renda fácil que você proporciona e tem medo de você perder os medos que ele ou ela colocam na sua cabeça a cada vez que você vai ao templo. jjoacir@gmail.com